Era uma vez um blog... Um espaço onde o autor escreve um livro on line. Livro: Pela Janela - Romance Policial .. Os capítulos estão à direita dessa página..
sábado, 23 de dezembro de 2006
Capítulo VI - Imprevisibilidade
Após alguns 2 minutos, Marcelo já havia queimado a boca com o chá quatro vezes tamanha era sua ansiedade. Pensava que como ele estava atrasado os dois já teriam ido. Mas que se pensava assim, porque estava ali tomando aquele chá se tinha pago o taxi com umas poucas moedas que inha na bolsa. Parecia que o tempo passava mais rápido para chegar ao futuro, mas não chegava. E tome outra queimadura na boca. E esse chá que não esfria. Então um sombra para ao lado de Marcelo. Outra vindo de trás pousa em seu ombro e um voz de timbre forte pergunta: Senhor Marcelo? E Marcelo com as mãos na xícara se queima com o susto no chá quente. Olha para o lado e viu que conhecia o vulto que fazia sombra, e entre um misto de dor e tranquilidade, grita: Au! Sou si.. oi, Adriano, tudo bem?. E Adriano abre um sorriso e também o cumprimenta. Apresenta o delegado, doutor Marinis e sem muita cerimônia sentam com ele depois de apertos de mão muito simpáticos. Os dois não pareciam policiais e olharam o menu enquanto Adriano começava uma conversa fiada.: E aí Marcelo, e Ouro Branco, faz muito tempo que você não vai lá? Marcelo se assutou com um pergunta que tinha uma reposta tão recente que demorou não pra responder, mas sim pra entender qual era daquela pergunta que o detetive tinha lhe feito. Foi quando tomou um gole do chá, controlou a sua ansiedade e viu que os dois estavam quietos olhando o cardápio. Que depois de dizer esse fim-de-semana, nenhum dos dois disse mais nada. Ele achou estranho tão súbito interesse por Ouro Branco que Marcelo demorou para entender que eles estavam disfaraçando. Doutor Marinis fala com Adriano tranquilamente, melhor conversarmos em um lugar mais reservado. Marcelo entende o que havia passado com um encontro em um lugar tão público para falar de um tema desses. E reponde: Concordo, porque não vamos a minha casa? O garçom chega e pergunta: E os senhores, o que vão querer? Adriando pergunta a Marinis: Você viu se tem shake de capuccino gelado? Marinis balança a cabeça negativamente fechando o cardápio e colocando-o na mesa. Pergunta ao garçom que diz que não. Diz que não quer nada. Adriando faz o mesmo. O garçom recolhe os três cardápios que estavam sobre a mesa e quando estava já de saída escuta Marcelo resmungando pedir a conta: Ah, não, se vocês não vão beber nada eu também não vou. Garçom, a conta por favor. Marcelo abre a bolsa e se dá conta que tinha esquecido a carteira no jornal. Doutor Marinis, astuto saca dois e cinquenta do bolso deixa sobre a mesa e se levanta. Seguido por Adriano e Marcelo que simpáticamene agradece a Marinis, fecha a bolsa se levanta e vai com eles. Entram no carro de Adriano e vão em direção a casa de Marcelo. Chegam em poucos minutos. Marcelo passa, cum primenta o porteiro e sobem. No elevador, Marinis nota que Marcelo aperta o 12. O elevador é antigo e sobe devagar. Adriano pergunta a Marcelo se ele morava ali há muito tempo. Marcelo se pôs a fazer contas com as mãos e enquanto ia dizendo os anos. E disse: Ah, dois anos depois que sai da faculdade! E Marinis comenta com educação: Já fazem 23 anos então que mora aqui. E Marcelo reponde que sim abrindo a porta do elevador e saindo em direção a porta de seu apartamento. Os dois vem atrás e vêem que Marcelo se coloca procurar a chave em sua bolsa. E depois de alguns segundos Marcelo diz que não encontra a chave e que igual a carteira devem ter ficado na sua gaveta no jornal. Marinis pergunta: O Jornal de MInas Gerais? e Marcelo reponde que sim e pergunta se ele lia sua coluna. Marinis disse que não e que o Jornal Minas Gerais era muito perto e eles estavam de carro. Poderiam levá-lo lá para que ele buscasse a carteira e as chaves. Marinis ficou intrigado em saber o que Marcelo poderia contar, mas não poderia crer em Marcelo antes de ver a vista que ele tina do 1102. Voltaram no mesmo elevador, Marinis volta a perguntar a Marcelo se o apartamento era algudo ou dele quando o celular de Marcelo começa a tocar uma das sinfonias de Bethoven. Marcelo diz: Bethoven, minha família! Atende e diz: Alô, oi Mãe? e depois de alguns segundos o elevador chega ao térreo e Marcelo segue perguntando: Tia, fala comigo? Chama o Bernardo aí, tia! Desliga o telefone e chora. Segue até a portaria chorando e diz: Espera, eu preciso que vocês me levem até o jornal. Tenho que pegar chave de casa e carteira. Meu pai morreu. Terminando de falar já com a voz trêmula, volta a chorar. Marinis lhe dá uma abraço e diz: Meus sentimentos. Adriando também o abraça e lhe dá os sentimentos. Levam Marcelo até o jornal para pegar o que precisava. Quando Marcelo chegou ali, viu que também havia esquecido a agenda. Colocou tudo na bolsa, olhou em volta para ver se não esquecia nada e saiu. Antes de sair Marcelo escreveu no verso de uma publicidade de um self-service novo um recado para seu chefe comunicando o falecimento de seu pai e que iria a Ouro Branco. Quando chegou na rua, viu o carro de Adriano e Marinis de pé do lado de fora do carro. Você quer que te levemos à rodoviária? Disse Marinis em tom educado a Marcelo que queria uma carona sim, mas para casa. Que não poderia ir a Ouro Branco sem antes passar em casa e pegar algumas roupas. Os dois policiais deixaram Marcelo na porta do edifício se despediram rápido e deixaram que ele tivesse seu tempo. Ele saiu do carro, se depediu e foi em direção ao porteiro. parou, virou de costas e disse: é, até breve. Passou pelo porteiro com um seco oi e subiu ao seu apartamento.
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